Olá pessoal! Hoje o diário de um recomeço vai tratar da ação intencional e deliberada. É ela que será a resposta para o Como sair da zona de conforto!
Intenção é algo que se pretende fazer, um propósito, um plano ou uma ideia. Se ela é forte, a possibilidade de conseguir os resultados é aumentada, mas não garantida!
Por que? Porque temos uma tendência visceral para permanecermos na zona de conforto e na inércia(se você tá parado, vai continuar parado; se entrar em movimento, vai continuar em movimento).
Antes de estabelecer como sair da zona de conforto, vamos entendê-la em seus fatores.
Dois fatores compõem a zona de conforto: constância ou estabilidade das variáveis internas e externas, ou seja, aquilo que você não controla mais de forma deliberada, que mantém-se estável. O segundo fator é o medo da frustração.
Variáveis Internas
As variáveis internas têm a ver com crenças e pensamentos.
Por exemplo, uma pessoa pode ter uma crença de que o trabalho vem em primeiro lugar e que a atividade física não é importante.
Embora qualquer pessoa possa mudar crenças ou pensamentos, dado a estabilidade e o tempo com que as têm sustentado, acabam sendo dirigidas de forma automática por elas e passam a ver o mundo sempre pelos mesmos filtros.
Ex: “ou eu trabalho ou eu malho”. “Essa coisa de atividade física é moda pra vender produtos”. “Se eu não trabalhar, ninguém vai pagar minhas contas”.
Eis a lógica binária do ‘isso ou aquilo’, que aqui, atrapalha a evolução, a flexibilidade e uma visão mais integral.
Provavelmente, tais pensamentos reforçarão as crenças enraizadas e não haverá ação de mudança, mas apenas inércia, apatia paralisante e mesmice.
A consequência disso será sempre a autossabotagem! Até que a dor gere a obrigação de mudar.
Variáveis Externas
As variáveis externas são aquelas que a pessoa não têm controle, externalidades e circunstâncias.
Ninguém tem controle sobre o tempo, se vai chover ou fazer sol, embora isso possa ser previsto. Interrupções de agenda e urgências também acontecem num dia normal. ‘Engarrafamento’ no trânsito, filas, etc.
O que está em jogo com as variáveis externas é que, por não se ter controle sobre elas, acredita-se que nada pode ser feito e é daí que surgem as justificativas e as desculpas para não se fazer algo diferente e ter outra atitude.
Outro ponto ligado às variáveis externas, é que o indivíduo se acostuma à estabilidade e ao contexto ou ambiente, acreditando – ingenuamente – que não mudarão, assumindo uma conduta perigosa de conforto no desconforto.
Ex.: “não aguento mais esse trabalho, mas ruim com esse, pior sem esse”. “fazer atividade física pra que? Gosto mesmo é de minha TV e cama”! “Não gosto de acordar cedo e só tenho agenda bem cedo”.
Não está feliz, mas aceita a situação, ingenuamente, como de difícil mudança e não está disposto a ‘pagar um preço’ para experimentar algo novo, porém, incerto!
Ex.: “meu dia é lotado, já tenho muito o que fazer e não tenho tempo de fazer atividade física”. “Você não tem noção de como é meu dia-a-dia”. “Se não fosse esse trânsito horrível, até que sobraria um tempinho para dar uma corridinha”.
Medo da Frustração
O que pode acontecer quando alguém tem medo da frustração, de não conseguir realizar um objetivo ou meta, de fazer algo diferente de suas certezas?
Quero ouvir suas respostas!
Mas acredito fortemente que é por conta de que fazer o que é mais conveniente, cômodo, fácil e conhecido ou até mesmo não fazer nada, é garantia de não correr riscos e de não se comprometer em ter objetivos elevados.
Deixar de sonhar mais alto porque algumas ações, relacionamentos, projetos ou sonhos não deram certo, vai ser garantia de mais frustração e de busca de compensações danosas.
Há uma acomodação perigosa com a definição e busca de objetivos “pouco ambiciosos”, mantenedores de condutas, comportamentos e atitudes coniventes com níveis medíocres.
E é isso que leva a uma falsa sensação de que não se precisa mais melhorar o desempenho.
Leia esse artigo que fiz sobre sonhos!
Temos áreas essenciais em nossas vidas, como você viu no artigo, que necessitam ser sempre avaliadas e onde podemos fazer mudanças!
Avalie cada uma delas! permita-se isso!
Depois, escolha alternativas de ação flexíveis para as variáveis internas, externas e para seus medos de frustrações.
Então, a primeira orientação para o como sair da zona de conforto é Flexibilidade, que vai merecer um artigo a parte.
Como sair da Zona de Conforto – A Ação Deliberada da Vontade
Nada é mais poderoso que a vontade posta em movimento, desde que deliberada, distinta do piloto automático.
Avalie as suas ações feitas em um dia e verá que opera a maior parte do tempo no piloto automático.
O piloto automático é necessário para economizarmos o uso do cérebro e da mente, porém nos impede de vivermos deliberadamente.
Exercício da Vontade Deliberada
Pense nisso
“O uso adequado da força de vontade não é a conquista e a subjugação, mas sim o controle disciplinado da sua própria mente”.
O objetivo desse exercício é, portanto, colocar o seu comportamento sob o controle da sua mente, por meio da disciplina.
É colocar você no comando de suas forças motivadoras e desenvolver a sua habilidade de desligá-las e ligá-las.
Ele é muito simples, mas poderoso:
- Em Primeiro lugar, pense no que quer fazer;
- Diga pra você mesmo o que vai fazer (mental ou verbalmente);
- Sinta exatamente a liberdade de decidir e escolher o que fazer por mais simples que seja a ação;
- Faça exatamente o que disse que iria fazer, na mesma sequência;
- Se fez algo que não tinha a intenção, pare e recomece de novo;
- Tudo tem que ser intencional e fora do padrão automático;
- Assim você se condiciona a estar no controle de suas ações
- Experimente!
- A título de suporte, BAIXE AQUI a íntegra das orientações do exercício
Como sair da Zona de Conforto – Experimentando o Exercício Hoje
- Despertei pela manhã cedo – 06:00
- Antes de levantar disse e fiz o seguinte: agradecer por ter dormido bem e desejar um bom dia;
- Sentar na cama e dirigir-me ao banheiro;
- Abrir a porta do banheiro, ir até o lavabo, abrir a torneira, lavar o rosto e escovar os dentes;
- Escovar o cabelo
- Pegar a roupa de caminhada e vestir a camiseta, a cueca e o calção
- sentar-me na cadeira do quarto e calçar a meia e o tênis;
- Pegar meu celular e os óculos;
- Ir até a cozinha e beber um copo d’água;
- Comer duas bananas;
- Abrir a porta da cozinha, sair para o elevador de serviços e chamá-lo;
- Entrar no elevador e digitar o andar da mini-academia;
- Sair do elevador e dirigir-me diretamente para a mini-academia;
- Entrar no recinto da mini-academia e ligar a esteira e equipamentos;
- Fazer alongamento de pernas e coxas
- Subir na esteira;
- Registar a velocidade crescente até 5 km/hora;
- Iniciar a caminhada por trinta minutos;
- Reduzir a velocidade de 5 km até a parada total da esteira em mais 3 minutos
Claro que não foi assim, certinho! Tive que parar e retomar sequências, refazer ações. Tudo para treinar a disciplina e a vontade.
O Resultado: mais um dia de atividade física! PENSAR-SENTIR-AGIR! Depois disso, você não será mais a mesma pessoa.
É simples e pode parecer até bobo, mas é poderoso! Experimente! Acima de tudo, persista!
Rotina de Hoje – Manhã
- Duração: 33:30 minutos
- Distância Percorrida: 2,780 Km
- Calorias Perdidas: 167 Kcal
- Velocidade Média: 4,9 km/hora
Até amanhã! Carpe Diem! Aproveite seu dia e sua vida!
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